Chico, Sofia e Catarina ( 15 dias ) – Dezembro 2014
Uma vez, quando meu mundo caiu, voltei para São Paulo. Melhor dizendo para Santo André onde cresci ao sabor das fumaça das grandes industrias do ABC. Hoje, fiquei imaginando… se algo me ocorresse, para onde eu iria? De pronto respondi depois de reprocessar meu momento: Iria para lugar algum.
Naquela vez, deixei para trás uma, duas ou três história, e não nego: como doeu ter perdido minha empresa. Agora… é diferente, e eu teria de deixar para trás parte do meu eu. Ter filhos redefine por completo nossa possibilidade, ou melhor vontade de fugir para longe, ou até mesmo para a esquina mais próxima.
Mas e se os filhos não existissem, e você ainda quisesse saber para onde eu iria? Diria que a questão não teria sentido. A Sofia e a Catarina existem, assim como tenho dedos nas mãos e nos pés, cabeça, pernas e braços… e um coração batendo dentro do peito, ainda capaz de tudo pelo o tal do amor mais inexplicável do mundo.
Para Saber Mais…
Em parte são minhas ideias relacionados a pessoas muito importantes para mim, ou a coisas que me afetam além do que deveriam. Ou seja, é Intimo e Pessoal. No logo, o olho… e de minha mulher.