Eu não devo ser o único que gosta de brinquedos. Quem me conhece sabe que adoro colecionar os bonequinhos do Star Wars. Pois bem, poucos sabem mas os filmes parecem ser secundários ao analisarmos Star Wars do ponto de vista mercadológico. Do faturamento de US$ 33 bilhões da franquia até o ano passado, calculados pela revista Wired, apenas 14% vieram da bilheteria dos cinemas.
Não haveria nada disso não fossem os filmes de George Lucas, é verdade. Mas os brinquedos inspirados em seus personagens são, de longe, o produto mais rentável da marca. Respondem por mais de 45% do total faturado.
Desde 1977, ano lançamento do primeiro dos seis longas (Episódio VI: Uma nova esperança), US$ 15 bilhões vieram de bonecos, naves, máscaras, fantasias e sabres de luz para as crianças – e não só para elas. Isso, sem contar os ganhos com videogames, da ordem de US$ 4,7 bilhões.
Apenas DVDs, livros e outras coisas inspiradas em Star Wars renderam pelo menos US$ 8,8 bilhões para as empresas de George Lucas. É mais do que o dobro do preço pelo qual vendeu sua produtora Lucasfilme para a Disney em outubro de 2012: US$ 4,05 bilhões.
E a foto acima comprova um pouco do que estamos falando. Pois se trata da maior escultura de Lego feita na história. Uma réplica de 13 metros de largura e mais de 20 quilos da nave X-Wing, pilotada por Luke Skywalker, foi exposta na Times Square, em Nova York. Foram necessárias 32 pessoas e mais de 17 mil horas para finalizar o projeto.