Todas as coisas evoluem, mas tenho a impressão de que a maioria das pessoas regride. O mundo está melhor tecnologicamente falando, bem pior humanamente percebido ao vivermos o dia a dia. Por esta razão resisto em acreditar em reencarnações pró melhorias constantes do espírito. Este assunto é um tanto polêmico, e vou deixa para aprofundar depois… e a conversa aqui não é está.
Outro dia, ao rever um antigo Atari, fiquei comovido e agora escrevo entre memórias. Do quão legal era atravessar a rua, gritar pelo nome do amigo, e o encaminhar para jogar vídeo game em nossa sala, colocando a prova quem era o melhor no Enduro ou no River Raid.
Hoje acertamos um confronto virtual por uma rede social, ou desafiamos um nickname que pode estar no Japão, na Rússia ou na lua… Não. Na lua não mora ninguém. E eu?
Eu tenho PS3 desde que lançou, mas não jogo mais tanto jogos como outrora. Adoro jogos de estratégia, principalmente aqueles que posso comandar exércitos antigos. É demais jogar contra vários inimigos de uma vez, montar uma muralha bem forte e impedir o avanço alheio.
Também…Tenho prazer em colecionar brinquedos. Quem admira minhas tralhas deve achar que não cresci. Na verdade me defino como um adulto que sobreviveu ao amadurecimento extremo. E estou certo que minha inspiração, minha criatividade reside nesta eterna infância que agora revivo… Sem nenhuma vergonha ao lado da minha filha.
Em parte são minhas ideias e sentimentos relacionados a pessoas muito importantes para mim, ou a coisas que me afetam além do que deveriam. Ou seja, é Intimo e Pessoal. No logo, o olho é da minha mulher.