Eu no Show do Judas Priest em Brasília – 2011
Fui ao show do Judas em Brasília e escolhi a pista Vip, que aliás agora não é mais tão exclusiva, e sim o maior espaço de todos para assistir o espetáculo. Ao subir ao palco para cantar Hell Bent for Leather no bis do show em Brasília, realizado na quinta-feira (15) no Ginásio Nilson Nelson, o vocalista do Judas Priest, Rob Halford, tombou no chão com sua moto, parte da cenografia dos shows da banda há décadas.
A queda ocorreu pouco antes do início do verso da canção, clássico do disco Killing Machine, de 1978. Aos 60 anos de idade, o cantor britânico precisou da ajuda de três assistentes de palco para levantar-se e colocar o veículo também em pé. Na sequência, Halford sentou-se na moto e, como se nada tivesse acontecido, começou a entoar os versos da canção.
Set List Show
Reportagem do portal G1
As bandas britânicas Judas Priest e Whitesnake começaram sua turnê conjunta neste sábado (10) em São Paulo. Os grupos de hard rock levaram 25 mil pessoas ao Anhembi (segundo a produtora do evento), a maioria vestida com o pretinho básico dos fãs de metal.
Escalado para abrir a noite, o Whitesnake começou a fazer (pouco) barulho às 20h10. Em uma hora e 15 minutos de apresentação, o quinteto tocou hits como ‘Love ain’t no stranger’, ‘Here I go again’ e ‘Is this love’, mas sem ignorar seu novo trabalho. O destaque da nova lavra foi ‘Forevermore’, que dá nome ao CD lançado em março deste ano.
O vocalista David Coverdale, que completa 60 anos no dia 22 deste mês, conta com apoio de playback – às vezes afasta a boca do microfone e o som de sua voz continua. Mas nada que prejudique sua performance, com frases de efeito (“o instrumento do diabo é a guitarra slide”) e alguma simulação de sexo com o pedestal do microfone. O fim do show é com ‘Burn’, do Deep Purple, banda com a qual Coverdale despontou antes do Whitesnake.
Com o som muito mais potente, o Judas Priest iniciou sua apresentação às 22h10. O cenário conta com várias correntes e constantes labaredas de fogo, que são aplaudidas pela plateia. Rob Halford, 60 anos recém completados no mês passado, troca de roupa várias vezes e dá provas de que é possível não sair fora do tom ou buscar ajuda em “vozes do além” mesmo com o passar das décadas.
Diferentemente do Whitesnake, o Judas Priest teve tempo para até para bis, após duas horas e 15 minutos de show. No hit ‘Breaking the law’, o público fez quase todo o trabalho, cantando mais do que Halford. Em ‘Hell bent for leather’, ele surge acomodado em uma motocicleta Harley-Davidson, para logo depois terminar a noite com ‘Living after midnight’.
A turnê continua com shows no Rio de Janeiro (Citibank Hall, neste domingo), Belo Horizonte (Chevrolet Hall, dia 13) e Brasília (Ginásio Nilson Nelson, 15).