Que Caia o Inimigo então. Após os dois vexames do Brasil na Copa de 2014, 7×1 contra Alemanha na semifinal e 3×0 contra Holanda na disputa do terceiro lugar, além de ver gente explicando que apagões foram a razão das goleadas, também escutei muita gente por ai dizer que as derrotas ensinam mais que as vitórias. Que perder é o caminho para ganhar, e muito mais.
Ao ver nossa seleção apática diante outros times, mais do que ficar triste, eu fico com raiva! Pois me lembro, que sou brasileiro, e feito da mesma matéria que modela nossos maravilhosos jogares.
Minha conta bancaria não está tão abonada como a destes atletas, mas por conta das minhas origens, é comum eu viver emoções a flor da pele, que também podem interferir na performance da minha vida.
Primeiro achei que o emocional havia sido o grande vilão, depois depurei com frieza minha analise, e chequei a conclusão que erros estruturais vitimaram nossa equipe.Infelizmente, fomos iludidos pelos bons resultados na Copa das Confederações, onde ganhamos de times grandes.
Mas entre a competição de preparação, até a Copa do Mundo, jogamos contra times sem chances de nos colocar a prova, como nossos defeitos poderiam nos colocar em risco.
Indo além do planejamento equivocado, tivemos um capitão, mas não um líder. Havia um camisa nove na área, mas não um centro avante de fato, e enfim… Pior de tudo: Não fomos movidos por nossa característica alegria, e sim… pelo desespero, pela falta de controle, e pelo choro… muito choro! E eu não gosto de chorar por bobeira, não gosto de que meus filhos chorem por tolices, para o alto e avante e que cai o inimigo então.