Não estamos a sós, e vivemos para com os outros, fazendo algo para pessoas que muitas vezes não tem nada a ver com a gente. Muitas vezes queremos chegar além de onde estamos, ou nos foi limitado pelas nossas reais possibilidades. Ai então vem a frustação, e a ideia de que não somos tão bons assim como imaginávamos, para com os nossos, para com o mundo.
Brincava com minha irmã menor enquanto ela se achava a Mulher Maravilha: O mundo é muito maior do que imaginamos! E sempre afirmei isto, confortavelmente desconsiderando minha coleção de países, cidades e lugares já visitados, o fundo do mar e tudo que já conheci em todas as minhas viagens.
O mundo é muito maior do que imaginamos!!! Em virtude de nossa insignificância de entender…de fato, o tudo, ou partes ao nosso redor.
Escrevo isto ao som do ganhador do Grammy 2018 de melhor disco de Rock. War on Drugs! Vamos lá? Onde estava? Quem é este cidadão? A música está mais para Alfa FM do que para necessariamente Rock! Mas os meus olhos não são os olhos deste mundo. Pudera minha compreensão. Ele ganhou o Grammy e eu? Bem eu, também fiquei sem entender como não sabia quem era a pessoa que cantava a música mais escutada no meu país .
Por segurança, e conforto, ando bem distante do mercado editorial. E com isto, estou usando a música como metáfora para meu desgosto com minhas crenças pessoais. Estou triste? Talvez com insônia! Com raiva? Sim… um pouco… Mas certo que até o desespero que me provoca ansiedade doentia, também deve estar desregulado, fora do ritmo, tempo e programado para me tirar dos trilhos.
Caiu, levanta! Para os infernos com o medo… Por certo você ainda não viu nada. Eu não sei nada de música, de muitas coisas deste mundo. E a vida segue…com o Chico procurando respostas, um caminho e a explicação para algumas coisas.
Enquanto isto. Minha filha Sofia me pergunta: Papai, porque o F de Francisco, o seu nome começa com a letra “E”?