Após uma sequência interminável de explosões em pleno espaço sideral, assim como aconteceu o surgimento da Terra, um novo mundo ganhou cor, forma e características especiais. Um planeta mágico, onde as energias mais sutis são perceptíveis e potentes do que em qualquer outro ponto conhecido.
Ivi evoluiu com velocidade. Primeiro surgiu a água, depois a terra. Vieram os oceanos, os lagos e então as montanhas, as florestas, as plantas e as flores. Depois, surgiram seres alados e, em seguida, fadas, sereias e criaturas fantásticas, tais como Unicórnios, Cavalos Alados, entre outros.
Em meio a tudo isto, como adorno ou consequência natural, surgiram também animais e pessoas comuns.
É confuso entender como ocorreu a gênesis encantada de um planeta tão diferente. As transformações tomaram curso, com Ivi se acreditando no controle de tudo, até que ela entender o contrário, e tudo em meio às interferências em prol dos interesses de AlfhagaVix, senhor supremo do Plano Celestial.
Este suposto deus já vinha reclamando com os astros, de como vinha sendo complicado modelar a vida em Ivi. E não demorou, para esta divindade se convencer: Vinha lidando com uma grande surpresa inesperada.
E estava escrito nas estrelas, impossíveis de serem admiradas da nossa Terra. Sim! Algo ocorreu. Era fato: O processo evolutivo havia desandado.
Seres anormais e monstruosos, mais tarde chamados de aberrações, passaram a coexistir lado a lado com as recém-projetadas criaturas perfeitas, as primeiras a ganhar vida em Ivi.
Não sabemos se o ditado popular usado na Terra, “há males que vêm para bem”, também faz sentido sobre o solo do Planeta Encantado, mas em verdade, ciente da intromissão dos anjos TortoVix e MiraVix, e prevendo ganhos futuros, a sábia Ivi permitiu a suposta desordem em seu processo evolutivo natural.