Curso Escrita Write in Canela 2011. As fotos estão com qualidade ruim. As tirei com Iphone no escuto. Enfim, participei de um curso de imersão literária com James McStill em Canela – Rio Grande do Sul. Foram 5 dias e 4 noites de aulas das 09h às 21h. Defendo que todos se preparem nestes cursos, afinal a criatividade não pode tudo, e se aliada a tecnica pode revolucionar seu texto.
F.Medina e James – Canela – Rs – 30.09.2011
Veja quem é Mc Still por ele mesmo.
Nasci no sul do Brasil, fui criado nos arredores de uma (então chamada) colônia inglesa, passando férias em países onde se falava castelhano. Hoje em dia, possuo apenas o meu passaporte inglês, embora possa renovar o meu antigo, brasileiro, e requerer um português –que não teria mais serventia, na Comunidade Européia sou cidadão de Portugal e de mais 26 países.
Resido em Yorkshire, ao norte da Inglaterra. Morei muitos anos na Escócia, estudei no sul do Brasil (UCPel / Letras), no sul da Inglaterra (Chichester/ Mestrado em Produção e Venda de Material Literário) e Glasgow (Jordan Hill College – Negócios), mas já tive passagens pela Alemanha e, claro, Portugal – Lisboa, para ser mais preciso. Nestes locais, a maior parte do tempo fui educador, conferencista – na área de ensino de idiomas, dialetologia e consultoria.
O mais importante – o que mudou o meu destino – foi eu ter entrado em contato, no fim dos anos 80, como o Projeto CoBuild, da Universidade de Birmingham. Entusiasmei-me com o Projeto, pelo uso de ‘concordances’ para análise, criação de livros e dicionários.
Olhando retroativamente, vejo-me envolvido por muito tempo na construção de uma das maiores e, à época, inovadoras base de dados: o Corpus Geral da Língua Inglesa. Do projeto, além dos dicionários e livros de gramática gerados, tive a honra de ajudar a desenvolver e divulgar um sistema chamado ‘Aprendizado com base em tarefas’ (TBL em inglês).
Com o fim do Task-based Learning, eu abandonei a consultoria naquela área, abdiquei da posição desfrutada nas empresas para as quais trabalhava (chamavam-se British House e eram afiliadas a uma organização chamada LAURELS) e passei a fazer trabalhos free-lance diretamente com autores, semelhantes aos que ainda hoje faço. E descobri que podia ajudar a estruturar seus textos dentro de fórmulas que comprovadamente são as mais comerciais, também ajudando os autores a promover suas obras, a vendê-las.
E uma coisa leva à outra…
Sempre estive envolvido com idiomas – falando, ensinando, pesquisando, escrevendo, editando ou como consultor editorial: em redação comercial, publicidade – ao selecionar manuscritos contratado por alguma editora – ghost writing (filho mais bonitinho da redação
Comercial) estruturando textos, depois repassados para amigos escritores redigirem.
Atualmente, trabalho com pessoas e empresas editoriais apaixonadas pelo que fazem, altamente motivadas em priorizar autenticidade, excelência e ação!