Chico, Carol, Rogerio e Simone
Que difícil tirar uma foto que represente que eu estava no show. Eu até me esqueci de tentar me enquadrar da melhor maneira diante tantas novidades. Impecável e articulado, Roger Waters safou-se mais uma vez da chuva e teve apenas a brisa leve para refrescar a alta temperatura da orquestra de fãs que ele regeu neste domingo, 1º de abril, em apresentação realizada no Estádio do Morumbi, em São Paulo. Falando em português algumas vezes, ele dominou as 70 mil pessoas que se espremeram para ver o tal muro de 11 metros de altura e 424 tijolos.
Seguindo à risca a turnê “The Wall – Live” e o encarte do álbum homônimo, Waters encontrou na capital paulistana uma audiência empolgada, mas que não conhecia a maioria das 29 canções do show. “Hey You”, “Comfortably Numb”, “Goodbye Blue Sky” e, claro, “Another Brick in the Wall (Part 2)” foram as mais comemoradas e cantadas, num show que começou às 19h45 e foi até 22h.
Dividido em duas partes, o espetáculo é um convite a uma viagem pela mente do músico, com imagens em grandes telões de LED que se transformam no muro, pirotecnia, crianças do Coral de Heliópolis, um avião bombardeado acima da plateia e bonecos infláveis gigantescos. As dores e dessabores de Roger Waters retratadas nas letras das músicas dão lugar neste show, como ele mesmo disse, “aos sofrimentos do mundo, a Jean Charles e às dores de todos nós”.
Para quem esperava ver o músico cantando hits que todos queriam ouvir, certamente recebeu muito mais que isso. Ele trouxe ao Brasil mais do que um circo com atrações encantadas. Ele ofereceu uma mesa posta e farta, cheia de iguarias que já conhecíamos de nome, mas nunca havíamos comido.
o poster do Show de 2012
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