Princesas Modernas

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Princesas Modernas – Bem Modernas!

Desde o início insistimos que estamos preparando algo novo. As Crônicas de Ivi é uma histórias onde as personagens femininas são diferentes, seguindo uma tendência inovadora.E claro, que causa estranhamento em quem gosta de finais felizes, ou relacionamentos com a tal química perfeita. Mas as princesas modernas, podem inclusive não amar o príncipe encantado tanto como ele desejaria, ou pode preferir antes disto, lutar por uma oportunidade de regrar se mundo num novo sentido.

Para se ter uma ideia, até Hollywood vem se encantando pela fantasia comprovando assim que as mudanças vieram para ficar também nos filmes e seriados.

Veja este relato sobre series no ano de 2013

Seja na TV, com as séries Grimm e Once Upon a Time, ou no cinema, com a enxurrada de filmes fantasiosos dos últimos dois anos (entre eles, os recentes A Garota da Capa VermelhaEspelho, Espelho MeuBranca de Neve e o Caçador, previsto para este ano), os contos de fada estão atraindo a atenção também do público adulto, principalmente na TV, que tem apresentado tramas mais modernas, sombrias e politicamente incorretas.

“Acho que isso tem a ver com a economia”, afirmou ao Estado a atriz Jennifer Morrison, que esteve em São Paulo na última semana para divulgar a série Once Upon a Time, trama dos produtores de Lost, da qual é protagonista. Intérprete de Emma – suposta filha da Branca de Neve (Ginnifer Goodwin) e do Príncipe Encantado (Josh Dallas) -, Jennifer lembra que o filmeBranca de Neve e os Sete Anões, primeiro longa da Disney e primeiro filme em cores de Hollywood, foi lançado com sucesso em 1937, época da Grande Depressão americana. “Agora, após outra crise econômica mundial, as pessoas se voltam de novo para os contos de fada. Acho que o público quer escapar da realidade, achar razões para ter esperança e ver um final feliz”, acredita Jennifer.

Para a atriz, que estudou psicologia dos contos de fada na composição da personagem, essas histórias também costumam retratar a busca por identidade própria, num processo de autodescoberta. “E quando as coisas são complicadas e instáveis, somos atraídos por histórias assim, nem que seja inconscientemente.”

Sucesso nos Estados Unidos, Once Upon a Time termina neste domingo, 13, sua primeira temporada na TV americana, com ótima audiência (entre 8 milhões e 13 milhões de telespectadores). E o bom resultado já garantiu uma segunda temporada à série. “Ainda é extraoficial, mas já estou renovando minha estadia em Vancouver (onde a série é gravada)”, revelou. No Brasil, a trama está no 5.º episódio, mas já tem levado o canal Sony à liderança no horário nobre da TV paga às quintas-feiras (sem contar os canais infantis e de esportes).

Antes e depois. Com uma mescla de versões da Disney, dos irmãos Grimm, da tradição oral europeia e invenções dos próprios roteiristas para os contos de fada, a série mostra, em flashbacks, o passado dos seres encantados e o que pode ter acontecido após o “viveram felizes para sempre” – tudo bem menos açucarado do que Walt Disney imaginou.

Assim, Branca de Neve aparece como uma mulher forte, valente que, após descobrir as intenções da Rainha Má, foge para a floresta, onde sobrevive de pequenos furtos. Em busca de uma vida menos miserável, a Gata Borralheira assina um acordo com o mercenário Rumpeltiltskin para virar a bela Cinderela e, sem saber, promete seu primogênito ao vilão. Já Chapeuzinho Vermelho, no mundo real, virou uma “periguete” (vide foto ao lado).

“As personagens femininas da série têm de fazer sentido para as mulheres jovens de hoje (feita para a família, o perfil da série é de 60% de mulheres, com mais de 25 anos)”, diz Jennifer. “Apresentá-las em cenas de grande estresse gera identificação. E, para mim, faz sentido que uma mulher como Branca de Neve, na situação em que ela se encontrava, tivesse autoconfiança e habilidades para sobreviver na floresta.”

Outra característica certeira para uma série sobre contos de fada nos dias de hoje é o fato de os personagens não serem mais tão maniqueístas. Até os vilões ganham uma explicação para seu gênio ruim. “O legal é que ninguém é puramente bonzinho nem puramente mau. Todos andam numa linha tênue.”

Esperta e durona, a personagem de Jennifer também está no rol de mulheres possíveis. Abandonada forçadamente na infância, ela deu o filho para adoção e, só agora, após o menino de 10 anos procurá-la, vê que poderia ter sido uma mãe bem melhor que Regina (Lana Parrilla, que ela não sabe, mas é a Rainha Má da história).

“Li muito sobre pessoas que cresceram em orfanatos e que foram abusadas na infância, para saber que efeitos psicológicos isso pode acarretar. Tentei focar na vida real desta, que é a única personagem sem ‘passado mágico’ da série”, diz.

Heroína da trama – ainda que não saiba -, Emma não leva muito a sério a história da carochinha que envolve os personagens. Para a atriz, isso parece familiar, já que, durante seis anos, ela fez parte de House – uma das séries mais céticas da TV, que chega ao fim nos EUA dia 21, com a participação especial de Jennifer, como a dra. Cameron.

“Estava pensando outro dia: é muito engraçado sair de uma série em que todo mundo mente e é cretino para uma outra de contos de fadas, que fala de amor verdadeiro… Pessoalmente, gosto muito de estar numa série com mensagem mais positiva.”

Para Saber Mais…

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